domingo, 20 de fevereiro de 2022

Algumas reações a Jesus!

 

Algumas reações a Jesus!

5º SERMÃO DA SÉRIE DE ESTUDOS NO EVANGELHO DE MARCOS

Escrito para a Igreja Daehan mep em 20.02.2022

Ilustração:

Uma senhorinha, bem baixinha e velhinha, pegou um voo para fora do Brasil com destino a Jerusalém. Dentro do avião, ela olhou para um homem, com pinta de empresário, sentado ao lado dela e perguntou a ele: “Com licença, senhor, você é judeu?” O homem educadamente respondeu: “Não, minha senhora, eu não sou judeu.” Depois de um tempo, ela perguntou novamente aquele homem: “Você é judeu, não é?” Novamente ele respondeu: “Não, senhora, eu não sou judeu.”

Então, 10 minutos depois, a velhinha perguntou a ele mais uma vez: “Cê tem certeza de que você não é judeu?” O homem começa a ficar meio impaciente e irritado e respondeu a velhinha em tom exasperado: “OK! Sim, minha senhora, eu sou judeu.” “Que engraçado, meu filho”, diz a velhinha, “Você não tem cara de judeu!”

Dado as devidas proporções, se alguma velhinha lhe perguntasse hoje: “Você é cristão?” Qual seria a sua resposta e qual seria a impressão dela em relação a você?

Texto bíblico:

Marcos 1.24 “O que queres conosco, Jesus de Nazaré? Vieste para nos destruir? Sei quem tu és: o Santo de Deus!”

Marcos 2.7 “Por que esse homem fala assim? Está blasfemando! Quem pode perdoar pecados, a não ser somente Deus?”

Marcos 3.22 “E os mestres da lei que haviam descido de Jerusalém diziam: “Ele está com Belzebu! Pelo príncipe dos demônios é que ele expulsa demônios”.

Pra entender o texto:

Texto em contexto: A partir dos versículos v.14 vemos o início do ministério de Jesus na Galiléia (1,14–10.52).

Marcos começa apresentando o ministério de Jesus com foco em três grupos principais de judeus nessa região:

  1. seus discípulos (1.16–20; 3.13–19)
  2. as multidões (1.21–45; 3.7–12)
  3. os líderes religiosos (2.1–3.6; 3.20–35).

Nessa série de relatos, Jesus confronta esses grupos usando sua própria identidade como Cristo, o filho de Deus e chama cada um deles ao arrependimento e a crer no Evangelho (como vemos em 1.15).

Nesta sermão, vamos nos concentrar na reação de cada um desses grupos em relação a Jesus.

O cenário:

Acompanhado dos seus recém-vocacionados discípulos, Jesus vai pra Cafarnaum.

Cafarnaum é uma cidade que ficava na margem norte do Mar da Galiléia. É a cidade que Jesus escolheu para morar.

Nesta cidade havia uma sinagoga, e logo, somos informados de que Jesus foi pregar ali.

A cada nova pregação de Jesus, sua popularidade disparava.

De acordo com o último versículo do primeiro capítulo (1.45), Jesus atraía tanta gente que ele não podia mais entrar publicamente nas cidades.

Uma coisa interessante a destacar é que quando lemos o Evangelho de Marcos em sua totalidade, a gente percebe que o Evangelista gosta de relatar as reações emocionais do povo.

Fica mais interessante ainda quando a gente também percebe que as pessoas que estão reagindo com mais intensidade a Jesus não são os seus amigos, mas são os seus adversários.

Pra que possamos ter uma idéia melhor disto, folheie sua Bíblia entre os capítulos 1 e 3.

Observe que as pessoas que reagem a Jesus com mais intensidade não são os seus discípulos mas são os seus detratores.

A gente não precisa fazer isso aqui agora, mas quando lemos o Evangelho de Marcos de uma só vez, a gente percebe que o ritmo dos discípulos é muito mais devagar em comparação ao ritmo dos adversários de Jesus.

Parece que os discípulos estão seguindo a Jesus num ritmo sonolento.

Eles seguem a Jesus, mas de uma forma meio molenga, enquanto que aqueles que não gostam de Jesus mostram muita energia.

Vamos aprofundar cada um destes três textos bíblicos que lemos.

Aprofundando…

No primeiro texto, nós encontramos uma pessoa. Que pessoa é essa? Era um homem que estava possuído por demônios.

Este homem, que estava possuído por demônios, reconheceu dentro da mesma Sinagoga onde Jesus estava, que Jesus era uma pessoa especial.

Mas por que ele estava possuído pelos demônios, ele não queria nada com Jesus.

Veja bem: o lugar onde Jesus encontra o primeiro demônio é dentro de uma instituição religiosa.

Isso equivale dizer que se fosse em nossos dias, Jesus encontraria o demônio dentro da igreja.

Este é o primeiro caso que nós lemos. Este homem, que estava possuído por demônios, estava dentro da sinagoga. Ali, ele ouve Jesus pregar e reage dizendo: “sabemos quem voce é Jesus e o que você veio fazer aqui!”

O segundo texto que nós lemos está no capítulo 2.

Encontramos uma célula lotada de pessoas religiosas. Jesus está pregando o arrependimento e a fé no evangelho.

Dentre as muitas pessoas, estavam alguns mestres da lei.

Eles estão acusando Jesus de blasfemar contra Deus porque Jesus tinha acabado de dizer que tinha poder para perdoar pecados.

Pecados de quem? Naquela ocasião era os pecados de um homem que sofria de paralisia, que chegou até Jesus após ser carregado por quatro amigos.

Então, no segundo caso temos a seguinte reação: Aqueles mestres da lei vêem Jesus curando um homem da sua paralisia, mas também vê Jesus dizendo que tem poder para perdoar os pecados.

Jesus percebendo a reação daqueles doutores da lei perguntou: O que é mais fácil dizer ao paralítico: “seus pecados estão perdoados ou pegue sua maca e ande?”.

O que vocês acham?

A gente sabe que os mestres da lei ficaram escandalizados e reagiram negativamente a Jesus.

E qual seria o contexto do último caso?

No capítulo 3 do Evangelho, Marcos relata um novo um episódio envolve os mestres da lei.

Agora, os doutores estão caluniando Jesus. A explicação que eles dão para os milagres que Jesus está fazendo é que o poder de Jesus é mediado pelo diabo.

Ou seja, para eles, Jesus está operando seus milagres em nome do próprio diabo.

Então, Jesus responde: “isso não faz nenhum sentido”! Como pode Satanás expulsar Satanás”? Por acaso o inferno estaria em guerra civil?

Transição: Com base nesses três textos eu gostaria de aplicar alguns princípios em nossas vidas. Então, faça um esforço para acompanhar meu raciocínio.

PRA GANHAR COM JESUS, PRIMEIRO É PRECISO PERDER

A ex-presidente Dilma disse: “Não acho que quem ganhar ou quem perder, nem quem ganhar nem perder, vai ganhar ou perder. Vai todo mundo perder”

Deixa eu tentar explicar melhor isso.

Se eu, ao me aproximar de Jesus não tiver nada a perder, talvez não seja do Jesus que é Deus que eu esteja me aproximando.

Por quê? Porque quando nós olhamos para a Bíblia, nós confirmamos pela Bíblia que Jesus é Deus, porque Ele tem o poder de transformar a vida das pessoas.

Qual tipo de transformação é essa que Jesus oferece?

Primeiro: Essa transformação surge de uma necessidade

É quando Jesus chama e a pessoa cai em si sobre a necessidade de mudanças, profundas e intensas, em suas natureza humana!

Vocês já reparam no testemunho de alguém que se aproxima de Jesus?

A tônica do seu discurso é mais ou menos assim: “eu estava seguindo meu caminho, mas em determinada altura, reconheci que sou pecador e que preciso de Deus”

Essa é a transformação que Jesus propõe e ela inclui perdas.

então, quando eu me aproximo de Jesus e sinto que existem coisas que eu posso perder,

então este é o sinal que eu estou entendendo que Jesus não é uma pessoa qualquer, mas que Ele, enquanto Deus tem o poder me transformar.

Sabe… deixa eu tentar fazer mais uma explicação:

Nós poderíamos usar esta ideia de ter coisas a perder em um sentido diferente.

Eu poderia pregar nesta manha uma outra linha de raciocínio e te dizer: “Olha! Venha até a Jesus que você não tem nada a perder.”

Eu poderia pregar assim, e nem seria errado se eu pregasse assim. Mas não é nesse sentido que eu quero usar esta expressão hoje.

Hoje, eu quero usar a expressão de termos coisas a perder,

Se olharmos para o exemplo destas pessoas que estão reagindo a Jesus,

veremos que elas estão reagindo violentamente porque percebem que se o Jesus tiver razão naquilo que Ele está dizendo, então as suas vidas terão de ser transformadas.

E é aí que tá!

Estes três casos que nós lemos no Evangelho de Marcos são casos de rejeição.

Eles não querem ter a sua vida transformadas por Jesus.

São pessoas que não gostam de Jesus, por isso elas reagem com mais disposição do que as outras pessoas que gostavam de Jesus.

Transição: Ao terminar esta série de mensagens, quero que você descubra, por si mesmo, que existem algumas maneiras erradas de admirar Jesus.

Erradas porque na verdade estão disfarçadas em modos de como nós queremos controlar Jesus.

Deixa eu tentar explicar:

Eu sei que parece estranho, mas existem pessoas que acreditam que pode admirar Jesus estando no controle dessa relação.

O que eu quero dizer com isso:

Quero dizer há maneiras de gostar de Jesus que são maneiras de impedir que Ele seja o nosso Deus.

Se seguirmos essa linha de raciocínio, então o nosso maior problema é o erro teológico do triunfalismo.

Qual é o erro do triunfalismo? É o erro de querer só ganhar!

Deixa eu explicar melhor!

Se nós sentirmos que Jesus Cristo vai colocar a gente em coisas a perder, então a gente rapidamente embrulha Jesus numa hermenêutica sofisticada, numa maneira muito inteligente de interpretar os textos, que faça com que as coisas que Jesus diz, que são difíceis pra mim, eu interpreto de uma maneira tão experta, tão experta, que no final eu vou concluir e acreditar que aquilo que eu interpretei é o contrário do que realmente aquilo que eu interpretei.

Vocês ainda estão comigo ou tá ficando difícil ?

Vocês estão me acompanhando?

Este problema de querermos nos relacionar com Jesus apenas numa lógica de ganhar é uma coisa que atrapalhou muito os discípulos.

Folheie mais uma vez o Evangelho de Marcos pra frente e pra trás, do lugar onde nós estávamos.

Sabe uma das coisas engraçadas que acontece no Evangelho de Marcos é que os inimigos de Jesus conseguem ver bem onde é que Jesus quer chegar.

Por quê os inimigos de Jesus conseguem enxergar bem onde Jesus quer chegar. Porque eles tem coisas a perder.

Eles sabem que se Jesus tiver razão, a vida deles tem de se transformada.

Já, ironicamente, os discípulos de Jesus parecem que não percebem nada.

Jesus lhes faz perguntas e eles não acertam nada. Depois acontece alguma coisa, e eles ficam desiludidos.

Há um ritmo de desilusão em desilusão, de resposta errada em resposta errada até ao pior culminar de todos.

Sabe qual é o pior culminar de todos que acontece no evangelho de Marcos?

Qual é a maior decepção dos discípulos? Qual é a maior desilusão dos discípulos que Marcos aponta?

É quando Jesus é crucificado.

Reparem numa coisa. Só na ressurreição de Jesus é que finalmente que os discípulos começam a entender que para ganhar é preciso perder muita coisa.

E o que eu quero dizer nesta manhã é que se isto acontece com os discípulos de Jesus, isto acontece com a gente.

Se isso aconteceu com eles, não devemos estranhar que isso aconteça com a gente também.

Enquanto cristãos, temos a história resolvida mas ainda não temos a terminada.

Resolvida no sentido de que o Senhor nos garante que vamos estar na eternidade com Ele, que Ele está com a gente através do Espírito Santo. Mas a nossa história não é uma história terminada.

E por isso é que nós, enquanto cristãos, muitas vezes vivemos tal e qual como os discípulos.

Quem percebe Jesus e reage com mais intensidade são os inimigos

e nós, muitas vezes, não percebemos o mestre a quem seguimos.

E eu quero propor um antídoto para este problema. O problema de querermos a entrar sempre a querer ganhar.

Que antidoto é esse? É um antídoto que nós sugerimos a todas as pessoas que quando vem e tem perguntas acerca da fé.

Não há nada melhor pra sugerir as pessoas que chegam muito convencidas de que gostam de Jesus

eu sei que pode soar meio estranho aquilo que vou falar, mas é quase que o meu papel como jondo, futuro pastor, é de me especializar em dividir as pessoas quando elas chegam já muito convencidas de que gostam de Jesus.

Pode parecer estranho que um jondo queira fazer isso, mas muitas vezes, quando as pessoas chegam já muito convencidas que gostam de Jesus, o meu trabalho é desiludi-las.

Por quê? Porque a coisas que eu tenho que te dizer é: testa a sua simpatia, a sua afeição que você tem por Jesus no lugar onde não há uma manipulação humana que resista.

Sabe qual é o lugar que nós devemos testar nossa afeição por Jesus?

Qual é o lugar que nós devemos ir para saber se nossa afeição por Jesus é boa ou má?

Qual é o lugar que eu devo ir pra saber se os meus sentimentos em relação a Jesus são verdadeiros ou não são verdadeiros?

Na Palavra!

O gente, continuem a orar para que o mep continue a ser fiel a pregação da Palavra.

Eu não tenho como propósito hoje de explicar porque nos podemos confiar na Bíblia como a Palavra de Deus. Mas esse é um assunto que a gente pode desenvolver mais pra frente, se vocês quiserem.

Mas eu quero dizer que hoje em dia, a tendencia de muitos é dizer: Eu não posso confiar na Bíblia. Este livro foi manipulado por diversos grupos dentro do cristianismo.

As pessoas dizem: “esse livro não é confiável”, não foi Deus que inspirou. Foi uma guerra de poder dentro da igreja e um grupo venceu o outro. Por isso você não pode confiar que a Bíblia é a Palavra de Deus porque ela foi manipulada pelos homens.

Eu não pretendo resolver essa questão agora, mas me deixe dizer apenas isso:

Se a Bíblia foi manipulada para um grupo ganhar o outro, eu tenho que dizer que ela foi pessimamente manipulada. Vocês não concordam comigo? Se a Bíblia foi manipulada para um partido ganhar o outro ela foi pessimamente manipulada?

Sabe porquê? Porque quando nós a Bíblia, as tensões continuam lá. As dificuldades que nós lemos na Bíblia, continuam na Bíblia. Minha gente, se eu estivesse vivo lá nos primeiros séculos, e estivesse querendo manipular a Bíblia, para que o meu grupo vencesse outro grupo, eu teria feito um trabalho muito melhor do que este que foi feito.

Quando a gente lê a Bíblia, as perguntas estão lá, as tensões continuam lá, as dificuldades permanecem na Bíblia

e por isso, percebam que, a Bíblia não nos poupa das dificuldades.

E é verdade que algumas pessoas estão muitos seguras na sua fé, porque não leem a Bíblia. E as vezes essa não é uma grande fé.

A nossa fé não é uma fé de facilidades e por isso nós lidamos com as dificuldades que a Bíblia nos dá.

Logo o conselho que damos a todos que se mostram muito ansiosos em dizer que se admiram de Jesus é:

Corre para as Escrituras para se desiludirdes com Ele.

Você deve estar pensando: Nossa, isso não faz sentido nenhum.

Deixa eu explicar:

Eu quero explicar

Porque eu eu desejo que as pessoas se desapontem com Jesus?

Porque eu eu desejo que as pessoas se desiludem com Jesus?

Porque eu eu desejo que as pessoas ganhem problemas com Jesus?

Por uma razão! Na Bíblia, todas as pessoas que seguiram Jesus foram, de uma maneira ou outra, desapontadas em alguma ou outra expectativa que tinham em relação a Jesus.

Um dos casos mais gritantes é do Simão Pedro. Pedro, como símbolo dos discípulos, ficou seriamente desapontando quando passou a pensar que Jesus se promoveria a politica, quando Jesus disse que na verdade estava para morrer crucificado.

Portanto, se Pedro que foi um dos discípulos mais próximos de Jesus, se desapontou com Jesus, porque tinha uma expectativa acerca de Jesus que não era aquela que Jesus tinha

Quem somos nós para não nos desapontarmos com Jesus?

A marca de um verdadeiro discípulo é uma pessoa que tem dificuldade com Jesus mas que confia no Jesus com quem tem dificuldades

Afinal, Ser um verdadeiro discípulo de Jesus não é sobre dizer a Jesus como Ele deve ser o nosso mestre.

Queridos irmãos, se Jesus como mestre nunca te desapontar, é sinal que você discípulo é que é o mestre do Seu mestre.

Se você nunca tiver dificuldade em ser cristão, é um sinal que você não é um discípulo, é sinal que você tá querendo ser o mestre de Jesus, e isso não faz sentido.

Por isso que a gente tá sempre aqui dizendo:

Não é fácil! Se fosse fácil, não precisaríamos nos arrepender.

Não é fácil! Se fosse fácil, não precisaríamos nos batizar.

Não é fácil! Se fosse fácil, Jesus não precisava morrer na Cruz.

A caminhada que nós fazemos com Jesus é uma caminhada que muitas as nossas expectativas são frustradas.

Nós, muitas vezes nos sentimos revoltados com as coisas que Jesus nos pede.

mas sabem de uma coisa maravilhosa, é que a boa noticia, nesse processo de desapontamento, nesse processo de muita frustração, é que a alegria que nós vamos encontrar em Jesus é maior ainda que as frustrações.

Nós vamos descobrir nas coisas impossíveis que Jesus nos pede,

que apenas com o poder dado por um verdadeiro Deus, é que nós somos capazes. Jesus é esse Deus

O fato de termos coisas a perder com Jesus é apenas o primeiro passo concreto para o conhecermos com Deus.

É aqui que eu quero terminar

O meu convite para todos nesta manhã/noite

que estão lutando na sua fé, em se tornar cristão, em abrir mão de velhos hábitos e antigas paixões

Olhar para isso com uma grande oportunidade.

Não rejeites essa dificuldade que você sente. Abrace a Jesus para que seja ele a tratar sua dificuldade.

O fato de você sentir dificuldades em sua vida quando pensa em ser cristão, é sinal de que você precisa ultrapassar e romper essa dificuldade, não no teu poder, mas no poder de alguém que é Deus. Esse Deus é Jesus .


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